
Uma operação da Polícia Civil de São Paulo, liderada pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) e pelo Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (DEIC-8), desmantelou uma associação criminosa armada na área rural de Nantes, que planejava realizar roubos de carga na região e no estado do Paraná.
A ação, realizada na manhã de segunda-feira (11), culminou na prisão de três homens, de 58, 44 e 22 anos, após uma série de monitoramentos e levantamento de informações de inteligência. A investigação revelou que os suspeitos, vindos do interior de São Paulo e do Nordeste, estavam escondidos em uma propriedade rural na região de Nantes, onde há cerca de 15 dias realizaram preparativos para os crimes.
Após confirmarem a localização e identidade dos indivíduos, o GOE deu início à operação, mobilizando, além dos seus agentes, o apoio de policiais penais e cães farejadores da Secretaria da Administração Penitenciária. No local, foram encontrados uma pistola municiada e um automóvel com registro falsificado, ambos em posse dos suspeitos.
Durante a abordagem, dois ocupantes do imóvel tentaram fornecer informações contraditórias sobre a razão da estadia e chegaram a usar identidades falsas para despistar os policiais. No entanto, o sistema de troca de dados da Polícia Civil confirmou as suas identidades verdadeiras. Um terceiro indivíduo foi encontrado nas imediações e tentou fugir ao notar a presença dos agentes, mas foi rapidamente contido e preso. O quarto suspeito, já identificado, segue foragido.
Entre os detidos, um dos homens é um foragido da Justiça com uma extensa ficha criminal e uma condenação de mais de 37 anos por crimes como roubo, porte ilegal de arma, furto e receptação no Nordeste. Esse mesmo suspeito foi preso em Olímpia (SP), em fevereiro deste ano, ocasião em que também apresentou uma identidade falsa às autoridades.
A Polícia Civil acredita que a quadrilha estava usando a propriedade como base de apoio e que planejava expandir suas atividades de roubo de carga para o estado do Paraná. Todos os presos foram autuados em flagrante por associação criminosa, uso de documento falso e posse ilegal de arma de fogo, crimes cuja pena combinada ultrapassa 13 anos de prisão.
As investigações continuam para identificar outros possíveis membros do grupo e esclarecer o envolvimento de cada uma nas atividades criminosas.
